[ sobre o projeto ]
Localizados em pontos tradicionais da boemia carioca dos anos 70 – nos bairros do Leblon e Ipanema – nasce o Riba, uma rede de botecos com diferentes programas, mas com uma mesma linguagem arquitetônica: um ‘pé sujo’ com refinada atenção aos mínimos detalhes. Atualmente, três espaços no Rio de Janeiro levam o nome Riba: um deles é um bar de esquina no Leblon, outro é um quiosque (com arquitetura de Índio da Costa) e o terceiro e mais recente espaço é um bar/restaurante em Ipanema.
Nos três endereços, materiais e identidade única se destacam. Um deles é o cimento queimado para as calçadas; outro é o mobiliário todo desenhado em madeira rústica, mas projetado para suportar as intempéries de cidades praianas. Para contrapor com a rusticidade e sobriedade do concreto, as paredes e balcão foram revestidas com o mais tradicional revestimento dos pés sujos cariocas: o azulejo.
Para ajudar com os azulejos, foi chamada a Lurca, que mapeou todos os planos de forma a criar um grande painel – seja no teto do quiosque ou no bar – como uma grande pincelada de cor valorizando ainda mais o projeto. Nos banheiros não há limites entre parede, teto e portas: os azulejos invadem o espaço que, valorizados por um jogo de luzes e espelhos, tornam a visita uma verdadeira viagem.
Todo o mobiliário foi desenhado para incentivar o bate papo com amigos, com uma grande variedade de mesas, balcões e bancos. Atenção aos bancos externos que assim como o bicicletário cumprem dupla função, virando o fechamento do bar à noite.
Seja para reunir os amigos, filosofar sobre a vida, no pós-praia de domingo ou para comentar sobre o jogo de ontem, o Riba começa com ares de um lugar que sempre esteve ali e onde a gente sempre quer estar.